Para os fundamentalistas religiosos os errados, os endemoniados, enfim, os pecadores, são sempre os outros. São sempre aqueles que não fazem parte do grupo e que não compactuam de suas doutrinas, que como não poderia ser diferente, são as únicas corretas, e consideradas verdadeiras, porque segundo eles foram reveladas pelo próprio Deus. E, em nome e defesa destas doutrinas, estes religiosos acabam cometendo atrocidades contra o outro, seu semelhante, que como disse, é considerado pecador, inimigo, não só deles religiosos fundamentalistas, mas também do próprio Deus.
Para muitos fundametalistas religiosos Deus está em perigo, portanto, precisa ser defendido a todo custo. Pensam eles que os pecadores são uma ameaça para Deus, por isso formam seus exércitos para guerrear e lutar contra os "inimigos de Deus". Estabelecem então a famosa "guerra santa" (jihad). Tudo então se torna legítimo diante da necessidade de defender Deus dos pecadores. Todos os atos e formas brutais são justificados pela causa maior: "A preservação da santidade de Deus" e da doutrina verdadeira.
No nosso contexto religioso as armas são diferentes das usadas no passado. No Brasil os fundamentalistas religiosos não pegam em armas, espadas, e não torturam fisicamente ninguém. Porém, usam uma arma, também poderosa, que é a língua. Ou seja, ferem os "inimigos de Deus" com palavras, difamações e calunias, humilhação, enfim, tiram sua dignidade, e tudo com a justificativa de que é em nome de Deus e da doutrina verdadeira.
Quantas mortes ocorreram na história das religiões em nome de Deus? Quantas atrocidades foram cometidas, inclusive muitas por cristãos, em nome de Deus? Será que em nome de Deus para os fundamentalistas religiosos vale tudo? Será que podem fazer o que quiser com o outro? Será que Deus de fato precisa de um exército (gente) que guerreie contra os pecadores (gente), e defendam na terra sua santidade? Como igreja de Jesus Cristo somos chamados para defender Deus? Para guerrear contra os não-cristãos ou até mesmo com aqueles que são rotulados de liberais? Para perseguir aqueles que ignoram e criticam nossa fé e mode de pensar?
Deus precisa de defensores de sua santidade ou apenas de testemunhas do seu amor?
Para muitos fundametalistas religiosos Deus está em perigo, portanto, precisa ser defendido a todo custo. Pensam eles que os pecadores são uma ameaça para Deus, por isso formam seus exércitos para guerrear e lutar contra os "inimigos de Deus". Estabelecem então a famosa "guerra santa" (jihad). Tudo então se torna legítimo diante da necessidade de defender Deus dos pecadores. Todos os atos e formas brutais são justificados pela causa maior: "A preservação da santidade de Deus" e da doutrina verdadeira.
No nosso contexto religioso as armas são diferentes das usadas no passado. No Brasil os fundamentalistas religiosos não pegam em armas, espadas, e não torturam fisicamente ninguém. Porém, usam uma arma, também poderosa, que é a língua. Ou seja, ferem os "inimigos de Deus" com palavras, difamações e calunias, humilhação, enfim, tiram sua dignidade, e tudo com a justificativa de que é em nome de Deus e da doutrina verdadeira.
Quantas mortes ocorreram na história das religiões em nome de Deus? Quantas atrocidades foram cometidas, inclusive muitas por cristãos, em nome de Deus? Será que em nome de Deus para os fundamentalistas religiosos vale tudo? Será que podem fazer o que quiser com o outro? Será que Deus de fato precisa de um exército (gente) que guerreie contra os pecadores (gente), e defendam na terra sua santidade? Como igreja de Jesus Cristo somos chamados para defender Deus? Para guerrear contra os não-cristãos ou até mesmo com aqueles que são rotulados de liberais? Para perseguir aqueles que ignoram e criticam nossa fé e mode de pensar?
Deus precisa de defensores de sua santidade ou apenas de testemunhas do seu amor?
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