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Paulo em Romanos 7.19 nos relata seu grande conflito espiritual. O bem que era para ele fazer não fazia, mas o mal, muitas vezes acabava fazendo.
Tirando os "sobrenaturais da fé" que existem por aí, eu, assim como Paulo, também sofro este grande dilema. Quero fazer o bem, mas muitas vezes não consigo.
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Para os que se consideram "super ungidos", assumir esta luta interior é sinal de fraqueza, de inferioridade, de falta de fé, enfim, de ser uma pessoa não espiritual. Mas para Jesus não, é sinal de virtude. Reconhecer nossas falhas, nossas fraquezas, nossas crises é sinal de maturidade. Afinal somos humanos e só existe um que é perfeito, Deus!
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Quando não assumimos e adiministramos bem, como Paulo, este conflito interno, acabamos criando um falso eu, que na verdade serve apenas para não mostrar quem verdadeiramente somos. Para não mostrar nossas fraquezas e limitações às pessoas que nos cercam, colocamos uma máscara afim de encobrir nossas imperfeições e defeitos, porque temos vergonha de quem somos, temos vergonha de mostrar que erramos, que muitas vezes não aguentamos, que temos medo e sentimos dor. E isso é tudo que Deus não quer de nós. Deus sabe da nossa estrutura Sl 103.14, e não pede que sejamos super-homens, ou deuses, antes, quer que assumanos nossa humanidade, que sejamos nós mesmos. Precisamos ter em mente que só existe um que não peca, um que não erra e um que é pefeito em tudo. Portanto não precisamos viver nesta paranóia de querer ser perfeitos, inerrantes, imbatíveis, enfim como Deus.
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Jesus nos ensina que mesmo com nossos defeitos e limitações o Pai nos ama e nos quer bem Is 49.15. Jesus nos mostra que Deus se preocupa conosco Mt 6.25-32, e quer nos ajudar nas nossas farquezas Mt 11.28, e mesmo sendo pecadores, através do seu Espírito, nos tornar pessoas melhores. Enfim, nos libertar do falso eu para que ele [Deus] possa de fato ter um relacionamento transparente e genuíno conosco.
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